Após recorde alcançado na participação do PIB brasileiro com números que vão de janeiro a novembro de 2021, as exportações do agronegócio bateram recorde, atingindo o valor de US$ 110,7 bilhões, superando o recorde anterior que era referente a todo o ano de 2018 (US$ 101,2 bilhões). Na comparação com o mesmo período de 2020, o crescimento foi de 18,4%. (participação que era de 20,5% em 2019), o setor agropecuário continua se destacando pelo crescimento ininterrupto.
Novos Desafios
Em 2022 já com o dólar em alta começamos enfrentando um dos primeiros desafios, apesar do efeito positivo que o dólar alto tem na exportação, o alto preço dos insumos usados na lavoura tende a prejudicar a margem de lucro dos produtores. Deste modo, se faz necessário buscar alternativas para balancear os gastos, retomando deste modo parte da margem de lucro.
Vale lembrar que além do desafio econômico temos ainda o desafio de um clima instável em todo Brasil, para vencer este desafio mais do que nunca, os produtores têm que estar atentos à utilização de recursos que fortaleçam o solo, aumentem a produtividade do plantio e atenuem fatores ambientais como a escassez de água e as pragas, minimizando perdas na colheita e resultando em maior lucratividade a partir de um plantio mais produtivo.
Qual o produto mais lucrativo para a agropecuária brasileira hoje ?
Em entrevista dada a CNN BRASIL, Luiz Fernando Gutierrez Roque Analista da Consultoria – Safras &, destacou:
“A soja é o principal negócio do agro. O grão teve uma exportação recorde em 2021 de 86 milhões de toneladas que foram para o exterior. O produto não foi afetado pela falta de chuva. Isso porque a crise hídrica foi mais forte no segundo semestre de 2021, momento que a soja já está sendo colhida. Para esse produto a gente precisa de chuva só nos primeiros meses do ano. Então no momento que a gente precisava de água, tivemos”,
destaca Luiz Fernando Gutierrez Roque Analista da Consultoria – Safras &. em entrevista à CNN BRASIL.
O que esperar em 2022?
Embora muitos fatores possam influenciar na mudança deste cenário positivo, a expectativa segundo dados da Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP é ainda assim, de um crescimento promissor, assim como mostra um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), coordenado pela professora Silvia Matos que projeta que o agronegócio do Brasil deve crescer 5% até o final deste ano.
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